Toda alma tem um vazio do tamanho de Deus. A frase não é minha, mas nunca saiu da ponta da minha língua como explicação para as manifestações divinas que vemos constantemente. Na rua, no trabalho, no ônibus, sempre há alguém sendo usado - até inconscientemente - por Deus para fazer valer Sua vontade.
Estas ações divinas - que já fizeram até mesmo uma mula falar - utilizam os seres mais distintos que nossa vã capacidade humana pode julgar. Na música, na arte e na literatura, isto não é diferente. Artistas ditos não-cristãos podem, e muito bem, produzir obras que remetam a Deus de alguma forma indireta. Ou até diretamente, como no caso abaixo.
The Hollies é uma banda britânica da década de 60, contemporânea dos Beatles. Original de Manchester, o grupo fez relativo sucesso durante a invasão musical sofrida pelos EUA naquela época. Um de seus trabalhos se chama "Jesus Was a Crossmaker" (o título do post), canção pouco conhecida, mas que ganhou força na voz de Rachael Yamagata, presente na trilha sonora da (ótima) comédia romântica "Elizabethtown".
Como poucos artistas cristãos conseguiram até hoje, The Hollies concentra melancolicamente em letra e música a tristeza e - porque não - a ironia de Jesus, carpinteiro, morrer pregado em uma cruz. A canção faz um paralelo entre o Diabo, que é bandido e partidor de corações, à espreita nas janelas, enquanto Cristo, 'construtor de cruzes', está com a porta sempre aberta para nós.
Estas ações divinas - que já fizeram até mesmo uma mula falar - utilizam os seres mais distintos que nossa vã capacidade humana pode julgar. Na música, na arte e na literatura, isto não é diferente. Artistas ditos não-cristãos podem, e muito bem, produzir obras que remetam a Deus de alguma forma indireta. Ou até diretamente, como no caso abaixo.
The Hollies é uma banda britânica da década de 60, contemporânea dos Beatles. Original de Manchester, o grupo fez relativo sucesso durante a invasão musical sofrida pelos EUA naquela época. Um de seus trabalhos se chama "Jesus Was a Crossmaker" (o título do post), canção pouco conhecida, mas que ganhou força na voz de Rachael Yamagata, presente na trilha sonora da (ótima) comédia romântica "Elizabethtown".
Como poucos artistas cristãos conseguiram até hoje, The Hollies concentra melancolicamente em letra e música a tristeza e - porque não - a ironia de Jesus, carpinteiro, morrer pregado em uma cruz. A canção faz um paralelo entre o Diabo, que é bandido e partidor de corações, à espreita nas janelas, enquanto Cristo, 'construtor de cruzes', está com a porta sempre aberta para nós.