quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Juninho Afram, a simplicidade complexa

Todo ser que respira já fez um solo imaginário de guitarra. Esta excelente arma de persuasão feminina parece também atingir machos do mais elevado índice de testosterona. A própria Rebeca Gusmão começou umas aulas, mas desistiu por considerar o instrumento um pouco feminino demais.

Os menos fissurados no instrumento conhecem Jimi Hendrix, B.B. King e Eric Clapton. Os mais viciados, por sua vez, gastam horas em frente ao Guitar Hero e já ouviram falar de Joe Satriani, Steve Vai, Joe Pass, Frank Gambale, Scott Henderson, Greg Howe, Mike Stern, Eric Johson — aquele de Manhattan — e claro, um dos meus favoritos, Andy Timmons.



No auge da minha rebeldia adolescente gastei os ouvidos de minha mãe com os mais variados discos de rock. Entretanto, porém, todavia, o que mais tocava era um tal Oficina G3, banda evangélica conhecida até mesmo no meio secular. Mas muito melhor que as músicas do grupo eram os solos do guitarrista Juninho Afram.

Algum iluminado de Deus matou minha saudade de tantos riffs, digitações e bends colocando no Youtube um compacto dos solos do guitarrista; um pra cada cd. Se você ainda não conhece o Juninho, que atualmente é patrocinado pela Tagima e Nig Strings, vale a pena assistir ao vídeo abaixo. Nele estão os solos de Indiferença, o melhor disco da banda.



Veja Ouça também os solos de Humanos e Além do que os olhos podem ver.