sábado, 1 de agosto de 2009

Stênio Marcius: Jesus, alguém como nós

Meu capítulo favorito da Bíblia é, de longe, o segundo da epístola do apóstolo Paulo aos Filipenses.
De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. [Fp 2:5-8]
Me encanta imaginar um Deus amoroso ao ponto de se fazer homem, despir-se de toda a glória do céu para, enfim, morrer na cruz. Talvez por isto tenha desenvolvido o hábito de enxergar o caráter humano de Jesus, que - tortuosamente, diga-se - tento seguir.

Em todos estes anos, porém, nunca tinha contemplado a imagem de um mestre cansado ao fim do dia, rouco, em busca de uma pouco de conforto. Stênio Marcius - magnífica descoberta desta semana (obrigado, Tia Vi e Alisson) - o fez por mim.

A canção Alguém Como Eu mostra exatamente um Jesus que sonha, dorme e, vale lembrar, sofreu as mesmas tentações que eu e você, para um dia olhar para nós e dizer "Eu venci o mundo". Momento crente, não?

É, esta pedra insensível que vos escreve ainda consegue se emocionar com o dom de uns poucos compositores nacionais que vão além das simples "chuvas de bênçãos" e "promessas sem fim". Emocione-se também.


A mais conhecida do Stênio é O Tapeceiro, merecidamente registrada no projeto Plataforma.