sábado, 18 de abril de 2009

Os catadores também choram

Ela descarrega toda sua carência afetiva no cachorro, tratando-o como filho; ele não pode viver ao lado dos filhos, então trabalha dia e noite; o outro assume o vício no crack, mas tenta controlá-lo como pode. Histórias diversas que cruzam nossas vidas diariamente, empurrando um carrinho pesado e cheio de materiais recicláveis.

Acompanhei por dois dias a vida de Rodrigo - deficiente na mão e no pé direito, divorciado, pai de dois filhos - e vi que a vida tão difícil está ainda pior. Parte dos materiais recicláveis teve grande queda por causa da crise econômica. Quem ganhava R$ 40, agora leva para casa ao fim do dia, no máximo, R$ 15.

Me surpreende - e emociona - notar que, mesmo com tantos problemas, Rodrigo e tantos outros catadores que conheci levam a vida com bom humor, respeitam a Deus e reconhecem Sua soberania. Há um ser humano por trás das roupas sujas, há uma alma sensível, uma vida à espera de oportunidade.

A reportagem completa você confere no jornal A Gazeta e no gazetaonline deste domingo